O sargento da Polícia Militar, Glaysson de Souza Costa, de 46 anos, que estava desaparecido após o assassinato da companheira, se apresentou na Delegacia de Plantão 1 (Deplan), em Belo Horizonte, na noite dessa quarta-feira (6), foi ouvido e liberado. Patrícia Salviano Irrthum, de apenas 23 anos, foi morta na segunda-feira (4) no bairro Gávea, em Vespasiano.

A advogada do PM, Brenda Ribeiro, contou que a defesa foi procurada pelo militar na noite de ontem. "É muito prematuro falar de autoria. Não tinha mandado de prisão em aberto contra ele. Após sair da delegacia, ele se apresentou no 16º Batalhão, onde trabalha, e também foi liberado", explicou a profissional.

Apesar da advogada não detalhar o depoimento do cliente, ela afirma que, caso seja expedido um mandado de prisão, o policial vai se apresentar novamente. Ainda conforme a defesa, o homem faz uso de remédios controlados e está perturbado.

Desde o dia do crime, Glaysson Costa não era encontrado. Ele se tornou o principal suspeito pelo assassinato da jovem.

O corpo de Patrícia foi localizado no imóvel em que ela vivia com o sargento, no bairro Gávea II, pelo cunhado. A jovem foi baleada três vezes. No mesmo dia, imagens foram postadas em um perfil de rede social de Patrícia.

Após o crime, circulou em redes sociais uma foto do corpo da vítima e uma mensagem mandada do aparelho celular dela. "Fui trair meu marido polícia deu nisso (SIC)".

"Também não vamos falar das mensagens por agora. No momento certo vamos divulgar outras informações", disse a advogada ao ser questionada.

Segundo o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, a corporação segue acompanhando o caso e está à disposição para cooperar na elucidação dos fatos.

O sargento foi afastado dos serviços na rua.