A Prefeitura de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirmou, nesta quinta-feira (25), a morte de um menino de 8 anos com suspeita de meningite.
De acordo com o Executivo, a criança foi internada em um hospital da cidade no último domingo (21) e, depois, foi transferida para o Hospital Odilon Behrens, na capital mineira, no mesmo dia, mas morreu na segunda-feira (22).
A Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade informou que medidas de controle foram tomadas, e que a família e amigos que tiveram contato com o menino já tomaram medicação preventiva.
A prefeitura ainda não tem previsão de quando ficam prontos os exames que podem confirmar se foi mesmo meningite a causa da morte, mas explica que não há surto de meningite na cidade neste momento.
Um caso da doença já foi confirmado em Santa Luzia em fevereiro deste ano. Outro ainda está sendo investigado. No ano passado, foram 14 casos de meningite na cidade.
Meningite
A meningite é a inflamação das três membranas protetoras que envolvem o encéfalo (as meninges). Na maioria das vezes a meningite é causada por infecção viral ou bacteriana.
Sintomas
Os sintomas abaixo podem surgir rapidamente, algumas vezes no período de poucas horas. Nos estágios avançados da doença, pode haver crises convulsivas, confusão e inconsciência.
Os principais sinais e sintomas são:
- febre;
- dor de cabeça intensa;
- náuseas e vômitos;
- aversão à luz (incomum em crianças pequenas);
- rigidez da nuca ao ser flexionada para a frente (incomum em crianças pequenas);
- irritabilidade;
- respiração acelerada;
- dor articular ou muscular;
- mãos e pés frios.
Além disso, em bebês e crianças pequenas pode haver febre, vômito, recusa alimentar e choro agudo.
Tratamento
Se houver suspeita de meningite bacteriana, o médico administrará um antibiótico injetável e providenciará hospitalização imediata. Os antibióticos usados incluem penicilina e cefalosporinas. Porém, a escolha precisa depende do tipo de bactéria envolvida e da idade do indivíduo afetado. Já outros tratamentos podem incluir esteroides, para reduzir a inflamação, e líquidos intravenosos, se necessário.
Prevenção
Desde 1999, a vacina foi introduzida na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para crianças de 2 a 23 meses, reduzindo muito a incidência da doença.
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